Panteão da humanidade
Ei mundo por onde vais
Entre cravo e ferradura
Todos somos animais
Mas alguns cavalgadura
Dentre nós os imortais
Onde a memória perdura
Todos juntos e muito mais
Cavam fundo a sepultura
Consciências amarfanhadas
Partem em busca da verdade
Num evangelho sempre novo
Memórias assim gravadas
No panteão da humanidade
Com letras a ferro e fogo.