O salto

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O país tem novos donos

Sorvem suor e migalhas

Cada gota dos abonos

E já não pagam mortalhas

 

Outros a caminho virão

Mas o caminho traçado

Refém do bicho papão

Não nos leva a outro lado

 

A marcar passo ficamos

Mesmo à beira do abismo

Com esperança infundada

 

Cedo ou tarde avançamos

Não será por masoquismo

Só não vemos outra estrada.

publicado por poetazarolho às 22:17 | link do post | comentar