Gula
As armas e os barões
Foram perdendo poder
Só pode quem tem milhões
Os outros ambicionam ter
Quem não tem, não tem viver
Vai contando os tostões
E tentando não morrer
Assim pagando aberrações
A quem vive faustosamente
Lá no interior da fortaleza
Que o sistema ergueu
Esses milhões certamente
Serão a gula da nobreza
Já que o povo não comeu.