Gula

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As armas e os barões

Foram perdendo poder

Só pode quem tem milhões

Os outros ambicionam ter

 

Quem não tem, não tem viver

Vai contando os tostões

E tentando não morrer

Assim pagando aberrações

 

A quem vive faustosamente

Lá no interior da fortaleza

Que o sistema ergueu

 

Esses milhões certamente

Serão a gula da nobreza

Já que o povo não comeu.

publicado por poetazarolho às 23:10 | link do post | comentar