Fui ver

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Passa o tempo devagar

Tão depressa por mim passa

Que até pareço congelar

Quando ele me ultrapassa

 

Sem razões pra duvidar

Dos trilhos que ele traça

Dou por mim a meditar

Nariz encostado à vidraça

 

Batem leve levemente

Não será essa meditação

E o tempo não bate assim

 

Fui ver a neve caia indolente

No pátio da imaginação

Que mais parecia um jardim.

publicado por poetazarolho às 22:00 | link do post | comentar