Encandeados
“Do brilho que vem de espelhos”
Devemos sempre desconfiar
Pois alguns podem estar velhos
Ou existir p’ra nos enganar
De outros saltam coelhos
Engalanados e a discursar
Outros reproduzem conselhos
Que bem podemos dispensar
Mas o brilho a alguns ofusca
Bem como o seu tilintar
Que os ilude na passada
Pois quem o brilho busca
Por norma deixa-se encandear
E depois não vê a estrada.