Emigráveis

 

Os cérebros emigraram

E com eles a inteligência

Mas os intestinos ficaram

E a malcheirosa escorrência

 

Sargetas de Portugal

Ao poder imediatamente

Para que não cheire tão mal

E tão mal não faça à gente

 

Cumpram a vossa missão

Escoem todo o excremento

Que à tona se mantém

 

Para qu'esta intoxicação

Termine a todo momento

Se não emigramos também.

publicado por poetazarolho às 17:58 | link do post | comentar