Emigráveis
Os cérebros emigraram
E com eles a inteligência
Mas os intestinos ficaram
E a malcheirosa escorrência
Sargetas de Portugal
Ao poder imediatamente
Para que não cheire tão mal
E tão mal não faça à gente
Cumpram a vossa missão
Escoem todo o excremento
Que à tona se mantém
Para qu'esta intoxicação
Termine a todo momento
Se não emigramos também.