Ao vento

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A ignorância é opcional

Nada fica sem sentido

Tudo é bem, tudo é mal

Ninguém está comprometido

 

No domínio do irracional

Onde nada é descabido

Mas se transforma afinal

No acto mais repetido

 

Abolir o esquecimento

Se lembrar foi esquecido

Repetindo-se o momento

 

Não o sentes repetido

Lanças o saber ao vento

Que o devolve digerido.

publicado por poetazarolho às 20:25 | link do post | comentar