Trinta e oito anos

 

As portas que Abril abriu

Estão de novo encerradas

Liberdade foi o que se viu

Os cravos nas espingardas

 

Para o assalto ao tesoiro

Regressaram todos ao país

Agora esbanjaram o oiro

Gozaremos o final infeliz

 

De um país que foi libertado

Para o banquete esquartejado

Durante muitos anos roubado

 

Agora chegou a intervenção

Venda a retalho até ao Verão

E no Inverno a revolução.

publicado por poetazarolho às 00:03 | link do post | comentar