Nascer e morrer em Portugal

 

Cá no burgo é p’ra valer

Maternidade vai fechar

Já não se poderá nascer

Também isto é pr’acabar

 

E até o forno crematório

Vai deixar de funcionar

Não haverá mais velório

Quem cá está irá continuar

 

Sem nascimento e sem morte

E sem qualquer intermitência

Não esperemos melhor sorte

 

Da morte perder a evidência

Do nascer uma saudade forte

Grande desafio p’rá ciência.

publicado por poetazarolho às 21:25 | link do post | comentar