Essa é uma teoria
Que tem muitos seguidores;
Pré-existe, a Poesia,
Tão espontânea quanto as flores...
Também se diz da Pintura
Que era já pré-existente
Ao que nas telas procura
Dar-se inteiro, ardentemente...
Penso que a conjugação
Entre Artista e Variáveis
Se revela promissora
Se nela existir paixão
E uns "saberes" aceitáveis,
Sem dizer que há sempre "a hora"...
Olá, Poeta! :) É mais ou menos como a consegui descrever neste sonetilho atrapalhado com a falta de "espaço" para dizer mais, seguindo um mínimo de métrica... mas, dizia, é assim que eu "sinto" a arte. É quase, quase, uma conjugação entre o artista, as infinitas variáveis que compõem a vida no seu dia a dia e "a hora". O artista - poeta, escultor, músico, etc - sente sempre "na carne" o efeito destes três elementos, quando nasce qualquer coisa francamente boa. Claro que é a minha versão, mas experimento-a há muitos anos. Ah, se não houver uma pontinha de "transgressão" - no meu caso específico, agora - também já não sai nada de jeito. Não precisa de ser uma transgressão específica nem pré-estabelecida... ela nasce e cresce em harmonia com os outros três elementos.
Abraço grande!