Para nada
"Já não sirvo pra mais nada!”
Por muito que tenha dito
Fica esta boca calada
E venha mais um copito
Dessa bebida encantada
Qu’embala o que foi escrito
Nessa barca aparelhada
Em tempo algum maldito
Para nada vou servindo
Umas rimas de permeio
Sentidas, ou talvez não
Mas as que me vão sentindo
Sabem bem donde veio
O sentido e p’ra que são.