Regressos

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O tempo não regressava

E no tempo se perdia

Enquanto nele pensava

O seu eco já não se ouvia

 

E as palavras foram ditas

Demóstenes as proclamou

Umas poucas, as proscritas

Algum demo as carregou

 

E a lua aparece então

Nesta estrofe não sei porquê

Talvez seja uma oportunidade

 

De regresso à reflexão

Suspenso não sei no quê

Mato o tempo sem ansiedade.

publicado por poetazarolho às 23:20 | link do post | comentar | ver comentários (3)