Deuses da política
São os dias da loucura
São o nosso carnaval
E este carnaval dura
Aqui no nosso Portugal
Mentira é omnipresente
Tão habituados qu’estamos
Parece andarmos p’rá frente
Mas p’ra trás é que andamos
E a classe dominante
Foi tornada omnisciente
E assim de ora avante
Ocupou o subconsciente
Deste povo não pensante
Que a tornou omnipresente.