Cerco da morte
Há mais mortos que vivos
Na história da humanidade
Mas a metralha e seus silvos
Prosseguem a mortandade
Homens bomba e explosões
Limpam o resto à passagem
Onde não chegam aviões
Existe distinta voragem
Populações sem alimentação
Enclausuradas na cidade
Abandonadas à sua sorte
Em breve restará o cimento
Num novo hino à atrocidade
Chamado o cerco da morte.