Paraísos
Na inversa proporção
Se não vejo salvadores
Vislumbro muito ladrão
Adivinho os seus odores
E também a intenção
De serem os portadores
Neste mundo de ilusão
Bafejado por horrores
Duma certa premonição
Em que algarismos da sorte
Nos franquearão o paraíso
Mas muitos perguntarão,
Será apenas após a morte
E para quem tenha juízo?