Migrantes
Vem aí mais um migrante
Tenta ser um refugiado
Chega todo ofegante
Rasga-se no arame farpado
São os espinhos em riste
Da europa desenvolvida
P’ra cá vem quem não desiste
Mas cá tiram-lhe a vida
É um império de vaidade
Onde reina a hipocrisia
Quase à beira da falência
Luta-se pela liberdade
Ou então lutou-se um dia
Hoje está em decadência.