Charlie Hebdo
Charlie assassinado
Numa rua de Paris
Profeta está vingado
Deus algum assim quis
Foi obra da podridão
Um acto de bestialidade
Um choque p’rá multidão
Nódoa na humanidade
Que corrói as entranhas
Da sua própria existência
Condenada a cada momento
Mas que por artes estranhas
Não procura na sua essência
Razões p’ra cada acto nojento.