Quinta-feira, 28.08.14

Virtualmente

 

Está tudo em evolução

Aqui no mundo virtual

Pior está a situação

No nosso mundo real

 

Descobriram a solução

Para a loucura global

Durante a experimentação

É que funcionou tudo mal

 

Vendem pois a ilusão

Algo que não existe afinal

Mas que todo o mundo cobra

 

Faz-me lembrar a situação

Da mezinha fundamental

Chamada banha da cobra.

publicado por poetazarolho às 21:02 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Terça-feira, 26.08.14

Dieta republicana

 

A república e o presidente

Necessitam da contribuição

Pois são filhos de boa gente

Esquece lá a alimentação

 

Pensa nesse contributo

Que te alimenta a alma

Não te armes em bruto

Mantem o estilo e a calma

 

Em prol do sucesso da nação

Que ao sacrifício apela

Para a todos engrandecer

 

Será esta a motivação

Não há pátria como ela

Vamos por ela emagrecer.

publicado por poetazarolho às 21:16 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Sábado, 23.08.14

Mais valia

 

No planeta da mais valia

Onde já não vales nada

Uma esperança existia

Mas foi agora amputada

 

Com o tempo gangrenou

Foi enorme a infecção

Mas logo que se amputou

Deu nova vida ao cifrão

 

Já se pode desfrutar

Com enorme satisfação

Dessa alegria bolsista

 

Onde alguns vão singrar

Mas a maioria não

Nem importa que resista.

publicado por poetazarolho às 20:59 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Quinta-feira, 21.08.14

Decapitados

 

Eu estou horrorizado

Com esta linda canção

Não é flamenco nem fado

Nem música no coração

 

É o silvo das catanas

É metralha, são explosões

Bombardearam as cabanas

Alimentaram as razões

 

Lutam os anjos e santos

Os pecadores e o vilões

Decapitados foram tantos

 

Quer os bons quer os mauzões

De nada servem os prantos

Voltemos às lindas canções.

publicado por poetazarolho às 00:16 | link do post | comentar | ver comentários (4)
Segunda-feira, 18.08.14

Aleluia

 

Auge da espécie humana

Estamos prestes a celebrar

Celebramos de forma ufana

Este crescimento sem par

 

Cresce assim a economia

Acumula-se tanta riqueza

Celebramos com alegria

Até esquecemos a pobreza

 

Dos espíritos milionários

Que nos guiam ao paraíso

Fruto da imensa bondade

 

São os poucos visionários

Que ocultam o prejuízo

E nos vendem a liberdade.

publicado por poetazarolho às 21:51 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Sábado, 16.08.14

Supervisionados

 

Menos de um mês bastou

Não existem qualificativos

Espaço mediático saturou

Estão fartos os mortos e vivos

 

Tanta lei, tanta autoridade

Tanta supervisão financeira

Não evitam a promiscuidade

Nem a queda para a asneira

 

Que do país tomou conta

Transformando-o em lamaçal

Ao sabor de interesses mil

 

Só pode ser uma afronta

Para denegrir Portugal

Bem montado este ardil.

publicado por poetazarolho às 20:17 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Quarta-feira, 13.08.14

Reino da asneira

 

Banco bom está lixado

Diz a autoridade financeira

Que comanda o mercado

Não pensem que é brincadeira

 

E o povo está saturado

Desta enorme bandalheira

Melhor é ser emigrado

Que viver nesta estrumeira

 

Um país abandonado

Agora sem eira nem beira

Ou será requalificado

 

Ou não haverá quem o queira

Para sempre será recordado

Como o reino da asneira.

publicado por poetazarolho às 19:48 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Segunda-feira, 11.08.14

Feiticeiros

 

Mas que grande solução

Genial por assim dizer

Milagre da separação

Permite ao banco renascer

 

Se tornada universal

A mesma irá permitir

Expurgar todo o mal

P'ra só o bem existir

 

Mas que linda utopia

Traz o sistema financeiro

Para a luz do nosso dia

 

Mas eu quero ver primeiro

Esse passe de magia

E falar com o feiticeiro.

publicado por poetazarolho às 19:20 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Sábado, 09.08.14

País zero

 

Não tem bem em seu nome

Mas já lhe sobeja o mal

DDT é seu cognome

O dono de Portugal

 

Em vergonha tansformado

Poderoso é certamente

Faz parte do nosso fado

Esta malta que nos mente

 

Portugal não é país

Nem sequer é principado

Está mais perto de ser nada

 

Ou se corta pela raíz

Ou o destino gizado

É uma pátria arruinada.

publicado por poetazarolho às 00:37 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Segunda-feira, 04.08.14

Passa a bola

 

Coitada da Dona Inércia

Com dois bancos ao dispôr

Depois de tanta peripécia

Mais do que poderia supôr

 

Deve tomar a decisão

Em qual deles irá ficar

Ou apresentar a demissão

E ir para casa descansar

 

Do Ronaldo o que dizer

A quem sabe a bola passa

Se se trata d' investimento

 

Mau ou bom deve escolher

Ou então que se desfaça

Desta parte do orçamento.

publicado por poetazarolho às 23:46 | link do post | comentar | ver comentários (3)

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