Temperos
Tempero de sal e amor
Nesta beira mar plantado
Porque infliges tanta dor
A pobre povo amargurado
Não o vejo merecedor
Dum viver assim pesado
Já nem existe ditador
Nem se toca só o fado
Ou viverá numa ilusão
E no instante seguinte
A ver o seu voto contado
Regressa à mesma prisão
E à condição de pedinte
Que lhe assistiu no passado.