Terça-feira, 22.04.14

Onde andais...

 

Portugueses onde andais

Nessas redes aglutinados

Irreconhecíveis vos curvais

Perante poderes infundados

 

Poderes sem consistência

Esses poderes comandados

Há que oferecer resistência

P’la dignidade dos soldados

 

P’la dignidade deste povo

Que não fez por merecer

Tanta e tão cruel maldade

 

Há que conquistar algo novo

Nem que seja de novo morrer

P’ra ver nascer a liberdade.

publicado por poetazarolho às 22:24 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sexta-feira, 11.04.14

Degradação da revolução

 

O país é dos mandantes
Fixem bem os mandados
Não apareçam pedantes
Nem sequer os soldados

São cerimónias pujantes
Com cravos engalanados
Momentos estruturantes
Destes povos enganados

P’ra que aprendam a lição
Do parlamento emanada
Podem ver na televisão

Qu’emite p’rá carneirada
Momentos de reflexão
Duma revolução que é nada.

publicado por poetazarolho às 22:05 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Quinta-feira, 10.04.14

Vergonha mínima nacional

 

É mínimo o salário

E a vergonha também

Desvaloriza o operário

É tratado com desdém

 

Mas será valorizado

Em período eleitoral

Será muito comentado

Tanto que até cheira mal

 

Mas passada a eleição

Será de novo esquecido

Por todos os vencedores

 

Apenas a oposição

Que por não ter vencido

Diz amar os eleitores.

publicado por poetazarolho às 01:11 | link do post | comentar
Terça-feira, 08.04.14

Morrer

 

Em Grândola fui nascido

Grândola em mim nasceu

Um dia algo foi parido

Mas logo o ideal morreu

 

Assassinos da esperança

Na lapela colocam cravos

Gozam dessa boa herança

Fazem de nós todos parvos

 

Triste a sina da fraternidade

Há sombra duma azinheira

Ainda acabada de nascer

 

Mas logo ali na cidade

Veria a herdeira liberdade

Marcada com o ferro, morrer.

publicado por poetazarolho às 21:51 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sexta-feira, 04.04.14

Social virtual

 

A próxima geração

Derrubará o seu muro

Sem qualquer formatação

Construirá um futuro

 

Já agora uma nação

Que pode ser virtual

Já agora com coração

A pulsar na rede social

 

Devemos ver além de ver

Devemos saber perder

Toda a nossa sabedoria

 

Obsoleta será um dia

Dar o lugar e ficando

E ajudar participando.

publicado por poetazarolho às 23:33 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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