Factura bendita
É quando a troika quiser
Este nosso carnaval
Não parando d’espremer
A teta que é Portugal
Onde muitos vão mamando
À custa de alguns milhões
Que pobrezinhos ficando
Já só contam os tostões
Mas para nos compensar
Vão sortear uns carrões
Para fugirmos à morte
Assim podemos acelerar
Pelas terras de Camões
Bendita factura da sorte.