Quinta-feira, 29.08.13

Gulosos da guerra

 

A guerra está eminente

Vão os mísseis enviar

Não se torna evidente

Qu’alguém possam ajudar

 

Relâmpago é o ataque

E cirúrgico por suposto

No terreno é um massacre

Brincadeira de mau gosto

 

Imposta pelos poderes

Dos palácios sumptuosos

Possuidores do estudo novo

 

Baseado nos seus saberes

Que alimenta uns gulosos

À custa da vida dum povo.

publicado por poetazarolho às 05:02 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Quarta-feira, 28.08.13

Brincar aos ricos

 

Eu brinco aos pobrezinhos

Eu aos pobrezinhos brinco

Pr’a não brincarmos sozinhos

Então que venham mais cinco

 

No carreiro sobrevivemos

Dando as voltas à vida

Em revolto rio cairemos

Como a formiga perdida

 

Muito sangue sugaremos

Vampiros por convicção

Com o sangue brindaremos

 

Esta é a nossa revolução

E aos ricos brincaremos

Aos pobrezinhos é que não.

publicado por poetazarolho às 19:56 | link do post | comentar
Domingo, 25.08.13

Palhaços

 

O contribuinte palhaço

Gera rios de dinheiro

Pr’a político é melaço

Com que unta o vespeiro

 

Abelha mestra dirige

Legião de seguidores

Todos são mestres prestige

Com canudo de doutores

 

No exterior desta colmeia

Existe um amargo de boca

Tudo um pouco escasseia

 

A cobrança anda louca

O visado nem esperneia

Já que a comida é pouca.

publicado por poetazarolho às 21:05 | link do post | comentar
Quinta-feira, 22.08.13

Deita-te e rasteja

 

Vou regressar à escola

No meu lindo Portugal

Meu pai já pediu esmola

Pr’a comprar o material

 

E o coelho, da cartola

Diz que vamos andar mal

Não acredito no estarola

Nem o que diz no pontal

 

Acho que na verdade

Se enganou na alocução

Pois não iremos andar

 

Tenham de nós piedade

E desta nossa situação

Pois nós vamos rastejar.

publicado por poetazarolho às 21:55 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Domingo, 18.08.13

Passos perdido

 

Inexplicável sensação

Não se pode explicar

Assim como a antevisão

Não se irá concretizar

 

Neste ponto de inversão

A crise vai terminar

Retoma por imposição

Já se está a aproximar

 

Aproxima-se a eleição

Que tudo irá transformar

Em futuros prometidos

 

Reconfigurará a nação

Até já se ouve rejubilar

Ouvem-se passos perdidos.

publicado por poetazarolho às 22:39 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quinta-feira, 15.08.13

Triste cenário

 

Sábios não remunerados

Mas d’imensa sabedoria

Foram apenas seleccionados

Para realizar porcaria

 

Vão avaliar objectos

A uns fundos de milhões

Vão acelerar projectos

Com vista às aprovações

 

Depois cessam funções

Neste trabalho voluntário

Assim não há escavações

 

A escavar mais o erário

Ficam apenas sensações

De mais um triste cenário.

publicado por poetazarolho às 18:30 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Segunda-feira, 12.08.13

Fantoches

 

A vã glória de mandar

A soldo do deus dinheiro

Pôs alguém a rastejar

Neste imenso lameiro

 

Desfez-se da dignidade

O carácter assassinou

Insuflou-se em vaidade

Num fantoche se tornou

 

Mas se a vida é encenação

Digam ao dono do cenário

Sem medo de assombração

 

Eu serei correlegionário

O meu preço é um milhão

Mais um milhão de salário.

publicado por poetazarolho às 22:42 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Domingo, 04.08.13

Espírito Santo

 

Eu brinco aos pobrezinhos

Tenho o chinelo rasgado

Sinto as pedras dos caminhos

Tenho o estômago colado

 

Sinto o calor no verão

Sinto o frio no inverno

E se aqueço o coração

É porque esqueço o inferno

 

Espírito santo ilumina

Este caminhar sofrido

Pleno de chagas e picos

 

Que esta alma pequenina

Apenas te faz um pedido

Protege também os ricos.

publicado por poetazarolho às 18:11 | link do post | comentar | ver comentários (5)
Sexta-feira, 02.08.13

Afonso

 

Afonso Henriques fundador

Pr’a que fundaste Portugal

Transformado neste horror

Deves estar a passar mal

 

Pensa melhor desta vez

E devolve mas é o condado

Desiste de ser português

Da Ibéria faz-te cruzado

 

Parte pelo mundo afora

Filipes te recompensarão

Evitas-nos esta condenação

 

De povo que o destino chora

Serás dum povo em aclamação

Por mui nobre e sábia decisão.

publicado por poetazarolho às 01:53 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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