Terça-feira, 30.04.13

Esclerose

 

São os todo poderosos

Dum poder esclerosado

Andam muito ansiosos

Pressentem o mau bocado

 

Perceberam que afinal

Não são mais intocáveis

Pois para o pai capital

São apenas descartáveis

 

Outros piores se seguirão

E mais baratos também

Seus lugares ocuparão

 

Desde S.Bento a Belém

E como destino a nação

Da esclerose ficará refém.

publicado por poetazarolho às 00:01 | link do post | comentar
Sábado, 27.04.13

Arte de marear

 

Nesta barca aparelhada

Que cedo se fez ao mar

A malta está encharcada

De tantas ondas sulcar

 

O comandante impotente

Não mantem a trajectória

A marujada descontente

Dará novo rumo à história

 

Mais tarde será relatada

Para constituir memória

De marinheiros vindouros

 

A malta viu-se enrascada

Mas alcançou a vitória

Navegando em sumidouros.

publicado por poetazarolho às 19:20 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Quinta-feira, 25.04.13

Talvez... rezando

 

Portugal está despido

Da esperança conquistada

Caso houvesse povo unido

Aí poderia ser renovada

 

Mas nós sentimos a dor

Desta morte anunciada

Quem dispõe é o credor

A união não vale nada

 

Despidos continuaremos

Que os feitos valorosos

Estão com baixa cotação

 

Talvez um dia gritemos

Aos ocupantes odiosos

Tirem as patas da nação.

publicado por poetazarolho às 19:36 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Terça-feira, 23.04.13

O tal Sebastião

 

Reanimar a economia

Com start up Portugal

Parecem andar em fobia

Até consertam o social

 

Que destruíram um dia

Logo após o carnaval

Como há muito se antevia

Neste país fenomenal

 

De fenómenos produtor

Que no Guiness registados

São bem mais dum milhão

 

Para o disparate há fulgor

E ao abismo condenados

Esperamos o tal Sebastião.

publicado por poetazarolho às 22:17 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sábado, 20.04.13

Trabalho liberta

 

Tu que és força produz

Pago-te ao fim do mês

Já que o dinheiro seduz

Produz mil e dou-te dez

 

Não questiones o sistema

Qu’é do princípio das eras

Recebias em sal-gema

E eras atirado às feras

 

Foi grande a evolução

Dá largas à criatividade

Realiza-te pela profissão

 

Que o trabalho liberta

Liberta-te da necessidade

De teres uma mente aberta.

publicado por poetazarolho às 23:28 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quinta-feira, 18.04.13

Mercado eleitoral

 

Para as portas franquear

Entalou-se o Martin Moniz

Agora está-se a entalar

O povo deste país

 

Um povo em duodécimos

Apanhado na enxurrada

Sopram ventos péssimos

Pela porta franqueada

 

Mas este é o bom caminho

Abram as portas e janelas

Melhores ventos soprarão

 

Distribuem beijos e carinho

Em mercados, ruas e vielas

Nas vésperas da eleição.

publicado por poetazarolho às 21:43 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Terça-feira, 16.04.13

Varrer Portugal

 

Residente da república

Reside lá em Bélem

Gere a coisa pública

Em conjunto com alguém

 

Que tem voto de confiança

É o residente de S.Bento

E o povo perde a esperança

Que lhe escutem o lamento

 

Diz ele, pior que a política

Só esta política do pior

Não é esta a melhor crítica

 

Esta é crítica no seu melhor

Que acompanhada de música

Faria dançar qualquer delator.

publicado por poetazarolho às 23:38 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Domingo, 14.04.13

Egos vendidos

 

Egos que nos conduzem

Não são egos sofridos

Egos que não produzem

São sobretudo vendidos

 

Têm dom de não produzir

Nada à nossa imagem

São pagos p’ra destruir

Com uma enorme voragem

 

Arrasam almas sem piedade

Só o dinheiro tem valor

Parece banal a atrocidade

 

De trucidar o semelhante

Este é um mundo sem dor

És indolor doravante.

publicado por poetazarolho às 20:52 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sábado, 13.04.13

Oásis

 

Meu reino por um camelo

Qu’isto há muito secou

Ninguém escuta o apelo

Por isso de camelo vou

 

Um outro oásis procurar

Vaguearei pelo deserto

Na esperança d’encontrar

Um camelo aqui por perto

 

Camelos não encontrarei

Apenas por grande azar

Pois há muito que sei

 

Que nesta terra sem lei

Há camelos a governar

Como eles me governarei.

publicado por poetazarolho às 00:09 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Segunda-feira, 08.04.13

Lápides

 

O arco da governabilidade

Nunca devia ter governado

Por ser tanta a inabilidade

Temos um país afundado

 

Mas o povo na ingenuidade

Sempre neles tem votado

Continuará até à eternidade

Neste mesmo registo falhado

 

Todos os alibis lhes assistem

Encontram sempre o culpado

Pelo estado a que chegámos

 

Estes carrascos não desistem

De ver o seu povo lapidado

Às lápides nos entregámos.

publicado por poetazarolho às 23:20 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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