Quinta-feira, 28.03.13

Porreirismo

 

Desde o porreiro pá

Não existe porreirismo

Isto assim já não dá

Tombámos no abismo

 

Mas volta porreiramente

Seu autor sem vergonha

Senta-se mesmo na frente

E goza c’a nossa fronha

 

Sem vergonha é o país

E este seu povo manso

Que merece o castigo

 

Aqui existe muito juiz

Para condenar o tanso

E p’ra ilibar o amigo.

publicado por poetazarolho às 20:06 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quarta-feira, 27.03.13

Sem povo

 

Fazer das coisas pequenas

Coisas grandes de novo

Não economia apenas

Mas o renascer dum povo

 

Que um povo moribundo

A quem poderá servir

Aos poderosos do mundo

Que agora se estão a rir

 

Mas sem povo nenhum

Num futuro já a seguir

Terão que fazer jejum

 

Qu’este povo a dar no duro

Em breve vai sucumbir

Sem povo é negro o futuro.

publicado por poetazarolho às 00:17 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sábado, 16.03.13

Prisão perpétua

 

Tudo vai valer a pena

Que não será capital

Perpétua será pequena

Pelos crimes de Portugal

 

Um povo conquistador

Jamais será conquistado

Este o povo navegador

Que agora se vê afogado

 

Foram feitos dos Cabrais

E dos da Gama também

Nosso passado hipotecado

 

Pelos criminosos actuais

Que são os filhos da mãe

Com insígnia de bastardo.

publicado por poetazarolho às 18:22 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quinta-feira, 14.03.13

O artista

 

O sétimo especialista

Veio o desvio explicar

Faz parte da longa lista

Que não pára d’aumentar

 

E agora veio um artista

Lembrou de se candidatar

À espera qu’o povo invista

Nesta nova forma de estar

 

Promete se fôr eleito

Não haverá mais desvios

A ficar sem explicação

 

Não há artista perfeito

Poderá ouvir assobios

Se desafinar na canção.

publicado por poetazarolho às 23:01 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Terça-feira, 05.03.13

Regime cadáver

 

Nosso fardo imenso

As artérias percorre

Longa noite dispenso

Vejo o dia que morre

 

Momento é propenso

E cansado já não corre

Nas artérias o bom senso

Mas há sangue que jorre

 

Numa sangria brutal

São teias deste regime

Que em estado terminal

 

Tudo em redor deprime

Como forma de ritual

E já podre nos oprime.

publicado por poetazarolho às 01:09 | link do post | comentar
Sábado, 02.03.13

O povo é

 

Quem mais ordena

Aqui na nação heróica

O povo já mete pena

Por causa de ti ó troika

 

Um povo achincalhado

Até pelos governantes

Tod’os dias espezinhado

Nada fique como dantes

 

Antes era o Tarrafal

E o calor da frigideira

Hoje já não há moral

 

Pr’acabar c’a brincadeira

Isto ainda acaba mal

Mesmo qu’a gente não queira.

publicado por poetazarolho às 13:48 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sexta-feira, 01.03.13

5 estrelas

 

Troika não verbalizou

Foi linguagem gestual

Forma como comunicou

Que nem tudo corre mal

 

Em seus cofres aumentou

O montante colossal

Dos juros que arrecadou

Com o nosso Portugal

 

Os cortes já detalhou

E é apenas conjuntural

Pois com o que sobrou

 

Da festa do carnaval

Os políticos mascarou

Pró processo eleitoral.

publicado por poetazarolho às 21:14 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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