Domingo, 30.12.12

SNS

 

Estava o secretário de estado

Às voltas com o orçamento

Como ser muito iluminado

Fez-se luz naquele momento

 

Para não ter tanta despesa

Com o sistema de saúde

Bastaria com toda a certeza

Não adoecêssemos amiúde

 

E assim logo ele decretou

Sem perder um só momento

Adoeçam com menor cadência

 

Da saúde as contas equilibrou

E nós ficámos sem argumento

Tal não foi a sua inteligência.

publicado por poetazarolho às 22:19 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quinta-feira, 27.12.12

Incompreensão

 

Passos incompreendido

Pela mensagem de natal

Chegou a ser ofendido

Quereriam fazer-lhe mal?

 

Pois s’ele foi legitimado

Pelo nosso voto afinal

Não o queremos maltratado

Se é primeiro de Portugal!

 

Talvez fique na história

Do final da democracia

E que final tão sinistro

 

Não por qualquer vitória

Mas por ter sido um dia

O último primeiro ministro.

publicado por poetazarolho às 23:44 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quarta-feira, 26.12.12

Brinde à equidade

 

São tempos de equidade

Os que vamos alcançar

Está é a única verdade

Que digo p’ra enganar

 

Qu’as outras são mentira

Em que podem acreditar

Que o engano não retira

Este efeito de sacrificar

 

Sacrifício é a oportunidade

Que tenho p’ra distribuir

A todos de forma igual

 

Digo isto sem vaidade

Pois sei que vou conseguir

Sacrificar Portugal.

publicado por poetazarolho às 19:32 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Terça-feira, 25.12.12

Portugal sem mundo

 

Novos mundos ao mundo

Deu este teu país natal

Com passado tão fecundo

Só podia ser Portugal

 

Com presente tão imundo

Só poderia dar-se mal

Um futuro moribundo

Parece-me tão natural

 

Se o cheiro nauseabundo

Que emana da governação

Não sofrer desinfecção

 

Só limpeza bem a fundo

Realizada num segundo

Poderá salvar a nação.

publicado por poetazarolho às 20:06 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sexta-feira, 21.12.12

Ano novo

 

Governo a conta gotas

Vai vendendo Portugal

Com as meias sola rotas

Chegaremos até ao Natal

 

Que dizer do ano novo

E dum orçamento genial

Veremos como este povo

Chegará até ao carnaval

 

No verão com a canícula

Os termómetros subirão

Torrando-nos a paciência

 

Será uma altura profícua

P’ra desatar ao estaladão

Em estado d’emergência.

publicado por poetazarolho às 18:43 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Terça-feira, 18.12.12

O papão

 

Está aqui a tal papeleta

Que comprova a inacção

Ninguém me comprometa

A troika é que é o papão

 

Papa todo um estado

E ainda rói o seus ossos

O governo do outro lado

Fica assim sem remorsos

 

É governo pau mandado

O pau já não vai e vem

Está sempre a dar nas costas

 

Deste povo tão fustigado

Que já não sabe o que tem

E tem no governo umas bostas.

publicado por poetazarolho às 21:07 | link do post | comentar
Domingo, 16.12.12

Duodécimos

 

Portugal é uma migalha

No novo mundo global

Mas alimenta gentalha

Com uma pose doutoral

 

Que só aqui tem lugar

Com infinita sapiência

Se tiverem que emigrar

Acaba-se toda a ciência

 

Mas temos que os aturar

Com enorme paciência

Pactuar com decréscimos

 

Por nos andarem a pilhar

E com enorme eficiência

Ir vivendo em duodécimos.

publicado por poetazarolho às 22:21 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quinta-feira, 13.12.12

Ninguém acredita

 

Portugal no bom caminho

Não tem fome nas escolas

Seu futuro está no vinho

Roubam caixa das esmolas

 

Tudo em nome dum futuro

Que queremos desenvolver

Se este é um povo maduro

Vai começar a apodrecer

 

Mas eu vou investigar

Todos os responsáveis

Por esta danosa gestão

 

Talvez consiga encontrar

Os pouco recomendáveis

Causadores da situação.

publicado por poetazarolho às 23:12 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quarta-feira, 12.12.12

Heróis

 

Este estado não cumpre

A sua elementar obrigação

E no horizonte irrompe

Uma enorme insatisfação

 

Quem quer saúde compre

Ou que compre educação

Que se calem para sempre

Ou abandonem a nação

 

Heróis de antigamente

De nada nos valerão

Os que vemos p´la frente

 

Não têm classificação

São uma classe de gente

Sem classe e sem distinção.

publicado por poetazarolho às 00:14 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Domingo, 09.12.12

Constitucional

 

Marcelo não acredita

Eu por mim também não

Embora não o admita

Passará de mão em mão

 

Este orçamento catita

Talhado para a nação

E a sentença descrita

Austeridade sem perdão

 

Vai esvaziar a marmita

Roubar-nos o nosso pão

Jazeremos no quintal

 

Na lápide será escrita

Uma derradeira alusão

Tudo foi constitucional.

publicado por poetazarolho às 20:05 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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