De mãos dadas

 

O défice é escorregadio

Tanto quanto a corrupção

Parte dele é um desvio

Que passa de mão em mão

 

Alimenta quem sabe gerir

A dívida do nosso estado

Mas também sabe dividir

Para prolongar o reinado

 

Se o dinheiro não tem côr

Dizem que é negra a fome

Por muito que digam que não

 

Ele há por aí muito doutor

Que é do défice que come

E que alimenta a má gestão.

publicado por poetazarolho às 19:07 | link do post | comentar | ver comentários (1)