De mãos dadas
O défice é escorregadio
Tanto quanto a corrupção
Parte dele é um desvio
Que passa de mão em mão
Alimenta quem sabe gerir
A dívida do nosso estado
Mas também sabe dividir
Para prolongar o reinado
Se o dinheiro não tem côr
Dizem que é negra a fome
Por muito que digam que não
Ele há por aí muito doutor
Que é do défice que come
E que alimenta a má gestão.