Obreiros da morte
Esses bons não têm voz
A teia está bem urdida
Suga-se o máximo de nós
Por vezes suga-se a vida
Os que a teia urdiram
São os obreiros da morte
Outra vida nunca viram
Nem conhecem outra sorte
São pagos pelo tesouro
Migalhas desses mandantes
Aos quais não se faz frente
O teu silêncio é de ouro
Que deixa tudo como dantes
Senão calam-te para sempre.