Obreiros da morte

 

Esses bons não têm voz

A teia está bem urdida

Suga-se o máximo de nós

Por vezes suga-se a vida

 

Os que a teia urdiram

São os obreiros da morte

Outra vida nunca viram

Nem conhecem outra sorte

 

São pagos pelo tesouro

Migalhas desses mandantes

Aos quais não se faz frente

 

O teu silêncio é de ouro

Que deixa tudo como dantes

Senão calam-te para sempre.

publicado por poetazarolho às 17:52 | link do post | comentar | ver comentários (1)