Para lá do arco-íris

 

Vejo o grande capital

Com flores e o arco-íris

São flores do vil metal

Do pote de ouro são júris

 

Todo o espectro de côr

Fica cinzento de avareza

Um bilião com tanta dor

Uma dezena com riqueza

 

Era uma vez um planeta

Que apregoava mil ideais

Mas nenhum curava as dores

 

Acabou tudo na sarjeta

E não se ouviu falar mais

Nem de arco-íris nem flores.

publicado por poetazarolho às 23:12 | link do post | comentar | ver comentários (1)