A sentença
Eu não entrego os louros
Os louros são-nos roubados
Pelos ladrões de tesouros
De governantes disfarçados
Entregam o oiro ao bandido
A seguir vão-se endividar
P’ra nós piegas, o gemido
Somos carne para exportar
País não precisa de auxílio
Precisa vergonha e bom senso
Enviar alguns para o exílio
Da nossa maior indiferença
Encetar um processo intenso
Haja quem leia a sentença.