Quarta-feira, 29.02.12

Novos pobres

 

Os novos-ricos criámos

Endinheirados pela CEE

Mas os fundos esgotámos

Para verem como isto é

 

Há agora os “novos pobres”

Com certificado presidencial

Que nunca chegarão a nobres

E cujos filhos passam mal

 

Não aguentam a austeridade

Mas muita mais aí vem

Com certificado internacional

 

Não sejas piegas nem alarde

Senão consegues passar bem

Faz favor de passar mal.

 

http://economico.sapo.pt/noticias/e-impossivel-impor-mais-austeridade-aos-novos-pobres_139246.html

publicado por poetazarolho às 23:55 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Terça-feira, 28.02.12

Mamocas

 

Das mamas à governação

Vai um lapso momentâneo

Que o diga Bernardo Bairrão

Teve um lapso consentâneo

 

No governo quase a entrar

Olhando pr’as mamas da Rita

Com vontade de as apalpar

Só o músculo se lhe arrebita

 

Mas sem mamas e sem tacho

Com o olhar se contentou

Sabem o que é que eu acho

 

Que as mamas não apalpou

Ficou com outro mamarracho

Mas do tacho algo sobrou.

publicado por poetazarolho às 22:51 | link do post | comentar

A morte sem máscara

 

Realidade não aceita máscara

Porque é real e descarada

Não esconde a nossa cara

Nem nossa alma asfixiada

 

Asfixiada pelo cheiro a morte

Dos nossos irmãos tombados

Por não terem melhor sorte

Ao fim do mês uns trocados

 

Não foi a fome, foi o vírus

Circula com maior intensidade

Nem foi falta de medicação

 

Temos que arranjar antivírus

Para combater a insensibilidade

Que reside no nosso coração.

 

http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=31&did=52342

publicado por poetazarolho às 06:40 | link do post | comentar
Sábado, 25.02.12

Portão arrombado

 

O portão foi encerrado

Velha crise fica lá fora

Compadrio foi erradicado

Nomeado vai-te embora

 

Gestão danosa terminou

Já não trafico influências

Ficamos a saber que sobrou

Doutoramento em ciências

 

São as ciências da ilusão

De catedra vão governar

Num país mal amado

 

Combatem a corrupção

Sem nunca a erradicar

O portão foi arrombado.

publicado por poetazarolho às 20:03 | link do post | comentar
Sexta-feira, 24.02.12

Mimos na escuridão

 

O barco é um e um só

O mal que me reservas

De ti também tenho dó

Pelo que terás nas trevas

 

Se me queres asfixiar

Toma lá muito cuidado

Não possa faltar-te o ar

Por estar contaminado

 

Quem te avisa é amigo

Vêm tempos de escuridão

Começa já a preparar-te

 

Que eu cá não consigo

Depois estender-te a mão

Estando a pontapear-te.

publicado por poetazarolho às 21:18 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quinta-feira, 23.02.12

Dona banca

 

Das tristezas alegrias

E das tripas coração

Assim vão nossos dias

Embora digam que não

 

Os milhões são p’rá banca

Para nós são os centavos

Que saudades da D.Branca

Não ficava p’los alinhavos

 

Era a banqueira do povo

Com uns juros à maneira

Nunca se viu noutro lado

 

Agora no tempo novo

Vai-t’embora ó banqueira

Povo quer-se amedrontado.

publicado por poetazarolho às 23:31 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Quarta-feira, 22.02.12

Projecto de carreira

 

Depois da crise vigente

Nova Europa vai emergir

Disse-o um alto dirigente

Mas a malta pôs-se a rir

 

Grande a falta de respeito

Por quem muito estudou

Pelo cargo se pôs a jeito

Conseguiu-o porque lutou

 

Desde cedo na associação

E depois colou cartazes

Mais tarde na J se filiou

 

Agora com um grande vidão

Apaparica os seus rapazes

Se puder eu também vou.

publicado por poetazarolho às 19:27 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Terça-feira, 21.02.12

Hello

 

Hello dear someone

How are you today

One hello from this one

E mais inglês não sei

 

Gostei do teu visual

Já te falta a saúde?

Não pareces nada mal

A aparência ilude

 

Muitos te visitaram

É motivo de satisfação

Eu cá sou só mais um

 

Dos que cá chegaram

No meio da confusão

Sem motivo nenhum.

 

http://ideias_ao_acaso.blogs.sapo.pt/

publicado por poetazarolho às 20:15 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Segunda-feira, 20.02.12

Serenidade

 

Este povo é sereno

No eterno carnaval

País é bem pequeno

Ninguém leva a mal

 

Há cocktails pelo ar

São os de mau cheiro

Não são de rebentar

Só assobiar o primeiro

 

Ministro de coragem

Enfrentou a criadagem

Deu seu peito às balas

 

Subiu logo na sondagem

Assim não fará as malas

Presidente não te ralas?

publicado por poetazarolho às 12:00 | link do post | comentar | ver comentários (4)
Domingo, 19.02.12

Politica(mente)


Ao pó e ao nada reduzidos
Final desta peça ilusória
Em que somos seduzidos
Numa repetição sem glória

Muda cenário e vestimenta
A peça até parece diferente
Mas mais uma vez se aguenta
Com peça igual e deprimente

Palavra é intenção simulada
Dita por novo actor consagrado
No mesmo palco representada

Pouco ou nada ovacionado
P’la multidão sempre lesada
Política é este jogo jogado.

publicado por poetazarolho às 11:23 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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