Segunda-feira, 31.10.11

Thanks China


A Europa atrapalhada
Já escreveu a sua carta
E a China abastada
A ajuda não descarta

Pode participar no fundo
Com uns quantos milhões
Como ao resto do mundo
Impõe as suas condições

Trabalhar mais meia hora
Por cada hora de trabalho
Sem pontes, feriados e férias

Social é para deitar fora
Na doença não me atrapalho
Enquanto fluir nas artérias.
publicado por poetazarolho às 02:59 | link do post | comentar
Domingo, 30.10.11

Churrasco


Ó gente da minha terra
Agora é que eu percebi
Que o mecanismo emperra
E é por certo graças a ti

Lindo fato Armani vestes
Exiges-nos mundos e fundos
Prometer também prometestes
Mas não vimos dividendos

Das reformas prometidas
Só uma falta concretizar
E é sem sombra de dúvidas

A que ainda nos pode salvar
Dar no monstro umas facadas
E pô-lo no espeto a assar.
publicado por poetazarolho às 04:16 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sexta-feira, 28.10.11

O ladrão


Ó senhores do parlamento
A quem cumpre legislar
Legislem lá um regulamento
Que não permita mais roubar

Pois se roubam à descarada
Cá neste sítio, eu lamento
Assistimos sem fazer nada
Tapamos buracos c’orçamento

Passamos tempo neste cavar
E mais nos vamos enterrando
Aumentando o buraco a tapar

Ó senhores da governação
Escrevam lá um memorando
Que permita prender o ladrão.
publicado por poetazarolho às 13:04 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quinta-feira, 27.10.11

O cavalo


As aparências iludem
Neste nosso Portugal
Se facilidades vendem
É porque vai muito mal

Estamos mal habituados
Ao nosso modo de viver
Na crise sempre atordoados
Um dia havemos de renascer

Ouvimos belas promessas
E até gostamos bastante
Pois eles falam às massas

Com um cantar afinado
Já sabes daqui em diante
Desconfia do cavalo dado.
publicado por poetazarolho às 14:47 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Quarta-feira, 26.10.11

Destino fatal


Nosso destino é errante
Não está ainda decidido
Ouvi a um governante
De sorriso amarelecido

Só austeridade promete
Para com a crise acabar
Vamos viver da caridade
Haja quem queira ajudar

Ajudem-nos lá por favor
Somos um pequeno país
E que está muito doente

Cumpriremos com rigor
Medidas que alguém quis
Nem que morra toda a gente.
publicado por poetazarolho às 12:32 | link do post | comentar | ver comentários (3)
Terça-feira, 25.10.11

Assaltados


Paulo Portas onde andas tu
Que à superfície não te vejo?
Estive a discursar na ONU
Sempre foi o meu desejo!

Submarinos já comprei
Agora quero construir pontes
Rotundas nunca construirei
Talvez um dia construa fontes

Não se reocupem os pobres
Com a austeridade a crescer
Saímos da crise empobrecendo

Protegeremos os poucos nobres
Que assim evitam empobrecer
E migalhas nos vão oferecendo.
publicado por poetazarolho às 13:58 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Segunda-feira, 24.10.11

A escolha


Isto tem que ser assim
Por isso aceno à infantaria
E essa malta vá por mim
Ou começa a pancadaria

Parem todos de gritar
Regressem às vossas casas
Não se ponham a incendiar
Estamos a passar pl’as brasas

Das ruas o lixo recolham
Essas greves não têm razão
Trabalhem mas é a dobrar

Não vão bandeiras desfraldar
Esse é um símbolo da nação
Quando votarem então escolham.
publicado por poetazarolho às 14:38 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Domingo, 23.10.11

Retrocesso monstruoso


O monstro surgiu de novo
Lá pr’os lados de S.Bento
É alimentado pelo povo
Refugia-se no parlamento

Tem as asas de um dragão
De águia é a sua garra
Tem a juba de um leão
Todas as formigas agarra

E as formigas agarradas
Por este monstro assustador
Estão a ficar sem esperança

De ver as coisas renovadas
Só lhes sobra tanta dor
E o retrocesso que avança.
publicado por poetazarolho às 11:16 | link do post | comentar | ver comentários (1)
Sexta-feira, 21.10.11

Hominídeos


Portugal é dos portugueses
Grécia aos gregos pertence
Aos povos ninguém vence
A Irlanda é dos irlandeses

Mas os povos estão cansados
Desta económico ditadura
Que desde a criação dura
Nestes e em tantos reinados

O dinheiro em todos manda
Esta é a natureza humana
E não pode ser contornada

O vil metal um cheiro emana
Que os hominídeos condiciona
É como pr’os macacos, a banana.
publicado por poetazarolho às 16:31 | link do post | comentar | ver comentários (2)
Quinta-feira, 20.10.11

Animais


Com a visão da águia vamos
Conseguir elevar-nos mais alto
Com energia do dragão estamos
A um passo de dar o grande salto

Com a força do leão estaremos
Defendidos para todo o sempre
Como a formiga trabalharemos
Não haverá povo como a gente

Se nos virem com ar deprimido
É porque somos muito ingratos
Cuspimos no prato onde comemos

Aproveitemos o que nos é oferecido
Aos políticos devemos estar gratos
Ou então nem sequer os merecemos.

publicado por poetazarolho às 14:02 | link do post | comentar | ver comentários (1)

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