Ainda há torres
Sonhemos em memória
Dos que já não o podem
Pois são o pó da história
Das torres que implodem
Neste dia em que o homem
Mostra a veia da malvadez
Agora outros se consomem
Para derrubar outras dez
Depois hão-de derrubar mil
E outro milhão se seguirá
Não estará nunca saciado
O nosso âmago que é vil
Este périplo só terminará
Quando tudo fôr derrubado.