O remador


Nosso barco anda à deriva
Muito estranho está o mar
Das vagas não há esquiva
Só vejo um otário a remar

Rema com toda a energia
Mas retiram-lhe o sustento
Há muito tempo não se via
Remar só com este alimento

Tanto remar deixou exausto
Este nosso remador solitário
Não rema, ficou esclerosado

Para mantermos nosso fausto
Quem contribuirá pr’o erário?
Outro remador seja encontrado.
publicado por poetazarolho às 16:44 | link do post | comentar | ver comentários (5)