Egos vendidos
Egos que nos conduzem
Não são egos sofridos
Egos que não produzem
São sobretudo vendidos
Têm dom de não produzir
Nada à nossa imagem
São pagos p’ra destruir
Com uma enorme voragem
Arrasam almas sem piedade
Só o dinheiro tem valor
Parece banal a atrocidade
De trucidar o semelhante
Este é um mundo sem dor
És indolor doravante.