Náufragos

 

 Quietinhos vamos ficar

À espera qu’o barco aguente

Ou a água começa a entrar

E dá-se um grande acidente

 

Quem assim soube falar

Não foi qualquer vidente

Por isso há que respeitar

Quando fala o presidente

 

Mas o barco está furado

Mete água por tod’o lado

E parece não ter conserto

 

Já vejo o barco afundado

Comandante fique sossegado

Em náufrago não me converto.

publicado por poetazarolho às 20:32 | link do post | comentar